"É de facto preocupante", diz Alberto Santos, que em "mais de metade do país, em 308 concelhos, estamos a falar de 200 munícipios" onde não há livrarias.
O governante defende por isso que o Estado deve intervir na dinâmica livreira do país, pensando em duas propostas.
Para manter as livrarias que resistem, Alberto Santos propõe "criar o reconhecimento das livrarias que têm o mérito literário, da promoção do livro e da leitura, e que conseguem estar neste espírito da resistência na promoção da leitura".
Por outro lado, para incentivar à abertura de novos espaços nos 200 concelhos sem livrarias ou noutros concelhos, o secretário de Estado da Cultura sugere "criar linhas que promovam a constituição, a implementação de livrarias novas, sobretudo em muitos dos municípios onde ainda não temos livrarias".